segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Feliz Plástico Novo!

Olha, esse ano vai acabando e eu devo aproveitar e me desabafar! O PLÁSTICO É O MAU DO SÉCULO!!! Eu não ia dizer isso com medo de me passar por eco-chata, mas francamente, ninguém vem fazendo o dever de casa. Tudo bem, tudo bem, eu tenho absoluta certeza de que minha visão, em vários aspectos, se difere muito da dita sociedade, e eu costumo sofrer desse mal com resignação. Acontece que, a dita sociedade vive berrando aos quatro cantos do mundo, que viva o meio ambiente, e que sacolas verdes são a última moda, e que quem joga lixo pela janela não é "cool". Só dizer isso já é legal, eu que vivo do meio ambiente fico feliz em poder ser pauta em jornal. Entretanto, estou ouvindo muito e vendo pouco.

Quando você diz uma coisa e faz exatamente o oposto, isso significa que tais dizendo por dizer, e fica, para mim, mais triste e desesperançosa a questão. Quantas pessoas falam de reciclagem? Todo mundo sabe o que é, todo mundo aceita como sendo uma boa opção, mas quantos separam em suas casas? Eu só conheço eu! Tá e algumas pessoas do meu curso, mas eles tb vivem de meio ambiente, da sociedade em geral, não conheço que o faça. E dos que fazem, quem vê o lixo sendo coletado diferente? Quando o caminhão seletivo não passa na minha rua (só sexta de manhã, mas às vezes falha) eu vou na cooperativa levar. Agora, qual a verdadeira eficiência disso? Do lixo que eu limpei, separei, e chegou na empresa de reciclagem, quanto pode ser reaproveitado? E pra virar o que?

Neste vídeo: http://www.ted.com/talks/lang/por_br/dianna_cohen_tough_truths_about_plastic_pollution.html
Cohen diz que uma garrafa PET não pode ser garrafa PET novamente... Meu Deus, quantas garrafas PET´s passam pela sua mão em um ano, quantas passaram em 2010?
Ah, pra quem for assistir ao vídeo, a "espiral" a que ela se refere são os grandes giros do oceano, o centro, por onde as correntes correm em volta!

São muitos os animais encontrados com plástico no trato digestivo, essa tem sido a maior causa de morte entre as centenárias tartarugas marinhas. Elas comem o material que pode perfurar ou obstruir o trato digestivo, outro problema reside na baixa densidade do material que impede os bichanos de submergirem, para, por exemplo se proteger no caso de tempestades.

Enfim, peço que neste natal, tu ponhas a mão na consciência, sem medo, e se pergunte quão bem estais desempenhando seu papel em relação ao meio ambiente.
Pare de papagaiar/repetir o que a mídia diz e questione, o que vc realmente pensa de plásticos solto pelo mundo. Se quiseres ter uma voz mais ativa, fica uma dica:
http://www.e-lixo.org/
No site, voltado para a cidade de são paulo, podes achar pontos de coletas de qualquer tipo de lixo, desde televisão até cachorro morto (pra alguns isso é lixo).

E quem gosta do assunto: http://www.globalgarbage.org/blog

sábado, 25 de setembro de 2010

Lazer a prova

Eu tenho essa mania um pouco inconveniente (egoisticamente falando) de tentar ser boa, talvez todos tenham, em maior ou menor grau. E já faz algum tempo venho notando minha falta de altruísmo... Lógico que eu fico pensando, meu deus, eu devia sentir pena da fulana, mas esse dever, é incomodo, porque, sinceramente, eu não sinto! Tento me imaginar no lugar, mas algumas situações são tão distantes da minha realidade que não dá.

Então, uma amiga disse que precisava locar um livro, mas estava com a “matrícula suja” na biblioteca. – Ei, eu retiro pra você! Vamos lá. – Mas, eu não consigo entrar na biblioteca e sair sem um livro pra ler. Foi então que um simpático livro de capa branca com letras cor de rosa chamou minha atenção. Trata-se de High Tech – High Touch (na verdade, a tradução dele). Como o nome diz, é basicamente um alerta sobre o fato de termos (nos EUA principalmente) tecnologia demais e emoções de menos.
Na passagem que me fez fechar o livro pra escrever há uma série de dados, como a parceria entre empresas de jogos de vídeo game e treinamento militar, com auxilio do governo, em que os mesmos jogos usados por crianças e não tão crianças assim, são utilizados em treinamento do exército, sim, para deixar o soldado mais insensível e preparado para matar. O tal adolescente que atirou na escola nos EUA, acertou em cheio todos os tiros. Mas, até aí, né, sei lá... Mera coincidência, além do mais, quantos jovens jogam esses jogos, e destes quantos saem atirando por aí? Seria estatisticamente preocupante? Não sei dizer.

Mais adiante o autor diz que 60% dos programas de televisão (dos EUA, sempre dos EUA, ok?) tinham algum tipo de apelo a violência, e pensem comigo, vídeo game, televisão, cinema são nossos momentos de lazer certo? Pra muitas pessoas, paulistanos principalmente, os únicos momentos de lazer. Sem contar o fato que isso afasta as pessoas, o que eu concordo, mas posso estar sendo uma chata de galocha. Estamos induzindo nosso cérebro a associar a violência e o sofrimento alheio com prazer próprio!

No comportamento animal, muitos estudiosos estão indo por essa linha, por que os ataques de tubarão na África, de crocodilo no pantanal? Porque quando queremos fotografá-los, e nadar com eles, damos comida, a associação foi feita, onde há gente há comida. É uma lógica que naturalmente até os cérebros mais primitivos fazem, intuitivamente...

Só me prometa pensar nisso, o quão banalizada está a violência  A noticia de uma prostituta que vende drogas, se tornou algo irrelevante, mas meu deus, pensem comigo, é uma mulher, um ser humano, tão desprovido de auxilio instrutivo que se tronou prostituta, e sem questionamento algum, sem padrão de certo e errado trafica drogas. Existem pessoas assim por aí, que em momento algum da vida encontrou uma única pessoa disposta a alertá-la, a instruí-la, provavelmente porque essa pessoa está ocupada demais escrevendo um papper, ou jogando vídeo game, ou postando num blog que ninguém vai ler...

domingo, 29 de agosto de 2010

O Filósofo e o Lobo.


Acontece que eu aluguei "Romulus, meu pai", e gostei do filme, que dizia ser o personagem um escritor de verdade, o qual escreveu um livro com o mesmo nome do filme (que quero muito ler) e um chamado "O cão do filósofo". Opa, amo cães e adoro filosofia, fui atrás do livro, mas, só havia sido traduzido para o português de portugal, ele não cruzou o atlântico. Como isso foi no meu aniversário, o Thiago falou pra Márcia, que apaixonada por livros como eu, foi em busca do presente perfeito. No meio do caminho houve uma pequena confusão e ela acabou adquirindo "O Filósofo e o Lobo"!
Eu adorei o livro, filosofia simples, e animais amados! Mas, o que quero comentar é uma passagem em que, comparando o homem ao lobo, o autor afirma que o lobo consegue viver o próprio momento, como se o tempo pra ele fosse circular, e cada momento pudesse ser único, ao passo, que pra nós, qualquer momento traz uma carga de recordações e expectativas, saindo do presente e se diluindo no tempo, como uma reta.
Ele diz que é impossível pro ser humano viver em um momento 100%. Eu concordo que muitas vezes nossa cabeça foge mais do presente do que deveria.
Mas, quando eu saio de casa uma hora mais cedo pra aula de aquacultura, só pra poder passar um tempo olhando pro mar, é porque eu só posso ter essa sensação estando lá, por mais que eu tente me lembrar de como é olhar pro mar, estar lá é diferente, isso faz daquele momento único, porque eu não posso leva-lo na mochila e tira-lo quando bem entender. É perfeitamente possível ficar só olhando, sentindo o mar. Sem experiências passadas, pois elas não cabem na minha mochila, e sem expectativas, pois de frente àquela imensidão eu não sei se terei o privilegio de vê-lo e senti-lo novamente, e na verdade, não me importa, o que importa é o que eu sinto, não é exatamente alegria, paz, tranquilidade, é... não acho uma palavra, é a integração que eu sinto, como se eu, mar, areia, aquele momento e tudo o mais fôssemos um só.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Cachorros, como sempre!

Como é praticamente impossível passear com meus amados cachorros sem querer enforca-los no final, e como minha mão já esta´com bolhas de tanto que eles puxam, adotei um novo sistema de passeio, eu vou de bike e os doidos correndo do lado, na frente, atrás, por cima... mas, um de cada vez!
Quarta feira não precisaríamos chegar tão cedo na facul, e como os cães não passeavam desde sexta (quando teve festa no vizinho, eles escapuliram, o Jacques perdeu a roupinha e o Gurila chegou cinza esverdeado, de tanto que havia se esfregado num coco, dormiram do lado de fora essa noite), resolvi dar uma voltinha com eles.
Então, fomos nós, primeiro o gurila, que é mais esperto e assim que abro o cadeado da bicicleta ele já adota uma postura de quem diz:
- eu vou primeiro.
enquanto o jacques abana o rabo sem saber muito bem porque me ver destrancando a bicicleta o deixa tão feliz.

Muito bem, na rua tinha uns caras arrumando um cano, apesar de meio tensa, confio em jesus e... como minha fé não falha, o gurila nem bola dá, continua concentrado no seu frenesi: corre, cheira, late...
vamos até a praia e voltamos, passamos novamente pelos homens, que
para o gurila parecem invisíveis! Bom cachorro!
Em casa, troco os cães, o jacques, resiste e não dá um cacete no "pobre-vira-lata-de-rua-sustentado-pelo-vizinho", muito orgulhosa, aposto que ele não tem intenção de morder ninguém esse dia, então passo novamente pelos homens, mas dessa vez eles ficam me encarando, é lógico... que idiota e ingênua sou eu, faça as contas, é a terceira vez que passo linda e sorridente, por um monte de pião juntos, eles
no mínimo devem estar achando que estou "querendo coisa", e fico nessa lamuriação/conflito/medo internos, quando...
Ei, cadê o Jacques... olho pro lado e ele está, juro, fazendo xixi no casaco do cara! huahauhauhauhau... (calma, não acerta o casaco, pois ele é baixinho e o casaco está pendurado mais alto) com uma cara de:
"ok, somos um time, eu resolvo seus problemas, xá comigo!"
Eu tento falar um "jacques" brava, mas escapa uma gargalhada no final, sorte que já estávamos longe, e bem, preferi voltar por outro caminho!

Mas, infelizmente, minha teoria de que eles decoravam o jardim da casa com nossas roupas intimas e lixo reciclavel por falta de passeio era furada...
E ontem a noite via-se pelo jardim caixa de leite, cuecas, meias, meu long!, latinha de arenque (que claro, antes de ser posta como parte da decoração o gurila, foi ele com certeza, fez questão de limpa-la todinha)...

Bem, não é muita coisa, mas, é que estou sendo durona com eles, então estão na linha!
(se o Thiago lesse isso com certeza iria elucidar melhor: durona como musse de chocolate...).

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O Vôo da Gaivota.



Eu me descobri uma espiritualista espírita! rs... Minha mãe sempre me contou 1000 histórias espíritas, portanto eu, que prestava particular atenção ao que era dito, sempre tive uma inclinação à tal filosofia.

Minhas experiências particulares foram poucas, talvez pela minha ignorância e imenso medo. Eu não lembro qual veio primeiro, mas, certa vez dormindo no quarto que minha falecida avó costumava dormir, eu acordei de repente (o que é mto raro, uma vez que meu tipo de sono é o pesado/profundo), eu fiquei deitada de lado, tentando imaginar o que fazia eu de olhos abertos, então eu ouvi, uma respiração, alta e forte, de alguém que dormia de boca aberta,como a de minha avó, quando ela dormia. Eu pulei da cama e sai correndo do quarto, na sala a respiração era igual, como se viesse de todos os lugares, prestei atenção pra ver se não estava confundindo com a do meu pai, mas não, o ronco dele estava lá, competindo com a respiração misteriosa... rs... Me afastei até a janela, onde não podia ouvir nada e rezei um pai-nosso (minha oração mor) e então, não ouvia mais a respiração, só o ronco do meu pai.

A outra experiência, não foi exatamente minha, mas foi para mim, bom veja você. Eu estava no segundo colegial e resolvi por as “asinhas de fora”, eu não sabia o que eu era (ainda não sei exatamente o que sou, mas sei o que não sou) e saia com umas amigas em busca de... bem, em busca de mim mesma, talvez. Meu papo com a minha mãe não era exatamente uma beleza, mas certo dia ela chegou assustada perto de mim e me disse:
- Keith, eu estava orando, quando algo dentro de mim disse para pegar uma caneta e um papel, e então, eu escrevi isso.
No papel dizia: Lídia, fala pra Keith que o fim pra quem usa drogas é a morte morte MORTE. E as letras iam ficando maiores e mais fortes. Nunca me esqueço, guardei o papel, mas já não sei onde está.

Enfim, gosto de ler, descobri isso no vestibular e desde então sempre ando com um romance na mochila, fuço a biblioteca da facul de cabo a rabo, e os livros se candidatam para serem lidos por mim, tenho uma quedinha por psicologia e estava nessa estante quando esbarrei no livro Violetas na Janela, adorei, achei fantástico ler um livro de alguém que já tinha passado pelo que eu mais temia na vida. Passei a ler livros desse tipo e quando estava com algum conhecimento minha tia “desencarnou”, penso como seria mais difícil se eu não tivesse esse conhecimento.

Às vezes me considero realmente sortuda. Fiquei muito grata por como as pessoas estão reagindo a essa minha nova filosofia, ninguém ainda me chamou de esquisita ou maluca por isso, e inclusive acho que pude, de alguma forma, ajudar meu pai. Ele realmente gostava dessa irmã, mas eu não sei como é o relacionamento dele com Deus, expus minha opinião, acho que ele gostou, acho que se acalmou. Ninguém na família leva mto a serio a religiosidade exagerada da minha mãe, e ninguém expressa nenhum outro tipo de espiritualidade.

O que eu gosto no espiritismo é, além de tudo, o novo conceito de bondade. Já expressei aqui o que eu acho sobre ser bom. Mas, esse livro (O Voo da Gaivota) vai além e eu fiquei realmente surpresa. Em um ponto do livro em que ela conta a história de um médico nazista que fazia experiências em um campo de concentração, as experiências eram realmente cruéis e eu nem consegui ler, quando ele desencarnou, claro, muitos dos que ele havia afetado ficaram esperando por ele no umbral e passaram anos o atormentando, até que ele pediu ajuda. Simplesmente isso, você está me entendendo? Ele pediu sinceramente ajuda, e foi respondido. É um conceito novo, as suas vítimas sofreram, mas não evoluíram, quiseram vingança.
É bom saber que tem um Deus,pelo menos o meu Deus, que não tem regras lineares, não tem o fazer isso pra receber aquilo, o assunto aqui é bem mais amplo. É disso que eu gosto.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O que aconteceu com o mundo?



Quando foi que se mudaram os conceitos de felicidade? E ninguém me avisou.
Parece piegas, mas realmente, eu vejo, o objetivo não é a felicidade, a plenitude, nem de longe. Ascenção profissional e econômica é o que importa, a qualquer custo.

Eu já desconfiava disso, mas não achava que era realmente sério, fui fazer o curso que gostava, sem ligar a mínima se teria lugar no mercado de trabalho, eu realmente não me importei com isso, por esse motivo não pestanejei em prestar pra oceanografia (logia seria o mais correto). E eu insisti, fiz dois anos de cursinho, para me meter numa cidadezinha fria, no fim do país. Porque eu sabia, não seria feliz num curso de administração, mesmo gostando de números e, provavelmente (analisando pela minha administração pessoal) sendo boa na coisa.

Claro, no meio do caminho tive crises, me perdi mesmo, e fiquei futucando meios de me tornar milionária dentro da profissão. E no fim, voltei a minha essência (não sem a ajuda do meu fiel companheiro) e percebi que não quero ser milionária, não quero o que não preciso, e não preciso ser milionária. Não preciso de empregadas, cozinheiras e babás, carros carésimos (muito embora, seria mais fácil dirigir). Isso me afastaria do imenso prazer que sinto ao andar descalça, acampar no mato. E eu não quero perder esse prazer, por mais legal que seja passear de iate, eu prefiro velejar.

Não via problema nenhum em desejar simplicidade, porém, percebi que tenho vergonha. Não me sinto a vontade em dizer isso pras pessoas, pra nenhuma delas. As mulheres que eu mais admiro (minha irmã e a Márcia, ela não gosta da palavra sogra) não suportariam ouvir isso, mesmo minha mãe não me daria permissão para querer uma coisa dessas, ela, que é a pessoa mais simples que eu conheço, quando se trata do futuro dos filhos se mostra um megalomaníaca de primeira.

Minhas amigas de curso (lembre-se oceanologia-grafia) querem se dar bem, claro, financeiramente. “Eu não me importo de continuar no Brasil, contanto que ganhe bem”, dizia uma, e eu, o que eu vou dizer? “Eu quero ir trabalhar de bicicleta!”, você consegue imaginar qual seria a reação? Eu preferi não dizer nada, é realmente muito chato ver seu sonho virar piada.

E mais chato ainda ver disseminado um conceito no qual eu não me encaixo e nem tão pouco concordo. Acordem, as pessoas não são o que elas tem, não olhem de cima pra baixo, quem não tem ambição econômica não é um perdedor, não é um medroso, é simplesmente uma pessoa que pensa diferente da massa e que almeja uma coisa diferente, apenas isso. É um homossexual da economia.

sábado, 10 de julho de 2010

A Viagem do Liberdade


Estou impressionada com este livro!

Pra começar tirei o trecho que vou citar no meu TCC:


"Que a correnteza esteja contra nós, o que importa? Que esteja a nosso favor, sejamos levados a diante, pra que lugar ou por qual motivo? Nosso plano de toda viagem é tão insignificante que pouco importa, talvez onde vamos, pois a "graça do dia" é a mesma! Não é o reconhecimento disso que deixa o velho marinheiro feliz mesmo na tempestade e esperançoso até em uma prancha no meio do mar? Com certeza é isso! Pois a beleza espiritual do mar, absorvendo a alma do homem, não permite descrentes na sua vastidão ilimitada."


E, bem, o que eu queria dizer mesmo é que nós brasileiros temos uma má impressão de nós mesmos, é meio manjado isso, mas reparem como ficarão impressionados com o trecho que o capitão Joshua Slocum escreveu:


"É verdade que o mensageiro entregou sua mensagem da maneira mais educada possível, mas aquilo não significava nada, visto que os brasileiros são sempre educados."


É bem verdade que a história se passa em 1.887, é que talvez realmente tenhamos alguma tendência a sermos educados com estrangeiros, mas, de qualquer modo fiquei muito orgulhosa, ainda mais quando descreve que a tripulação de brasileiros foi uma das melhores, todos trabalhavam, eram honestos e, claro, alegres!


domingo, 13 de junho de 2010

Um sentido a mais para a vida


“O sentido da vida com freqüência é tema de questionamento.




Nesses momentos, a tendência é buscar uma resposta, uma compreensão, e as fontes são diversas: os mais sábios, os livros, passar por experiências, entre outras.
O biólogo Richard Dawkins, em uma entrevista, foi questionado sobre o sentido da vida, já que “sendo um cientista não acreditaria em outra vida”. A resposta foi que “do ponto de vista cientifico o propósito da vida é a propagação do DNA, entretanto, do ponto de vista individual, cada pessoa tem seu próprio propósito e vive, em maior ou menor escala, de acordo com este propósito, que pode ser o de escrever um grande livro, de compor uma sinfonia, de ganhar uma partida de futebol, de criar os filhos com saúde e felicidade. É bom as pessoas criarem seus projetos, pois essa é a única vida que temos, e acreditar nisso é a chance que temos de aprimorar nossa visão de mundo, podendo valorizar, levar a sério e aproveitar plenamente o imenso privilégio de estar vivo”.

Para a maioria dos homens uma maneira de fazer seu nome viver após a morte tem sido através
dos filhos, e por isso ter filhos e criá-los sempre foi um projeto importante de vida, e um alvo e uma fonte de afeto, e também de apoio para conviver com as incertezas da vida e a certeza da morte. Segundo Freud os filhos “concretizarão os sonhos dourados que os pais jamais realizaram”.

Nos últimos anos o narcisismo tem encontrado outras formas de se nutrir, na medida que os pais se frustram, porque os filhos são cada vez menos o que eles queriam que fossem, e também porque as famílias estão mudando.

Então, o que ocorre?

Em muitos lares os filhos estão sendo substituídos por cães.

Um fenômeno atual: as pesquisas de comportamento revelam que os cães são vistos com filhos ou irmãos nos lares em que vivem, ou seja, os cachorros estão se tornando cada vez mais uma fonte de apoio para os humanos e, ao mesmo tempo, um elo que permite ao homem moderno manter uma conexão mínima com a natureza, com a vida.
Eles passaram a ocupar um espaço importante entre as pessoas que vivem sozinhas, bem como entre as famílias encolhidas ou que demoram a ter filhos. E a ciência diz que isso faz todo sentido, porque eles despertam quase tanto amor e carinho quanto um bebê, substituindo o amor incondicional dos pais pelos filhos.
Freud, em sua entrevista sobre o valor da vida, comenta que “prefere a companhia dos animais à companhia humana, pois são muito mais agradáveis as emoções simples e diretas de um cão ao balançar a calda ou ao latir expressando seu desprazer”.

O cão, tal como se encontra hoje, é uma criatura que o homem inventou , aperfeiçoou e moldou a sua imagem e semelhança. O narcisismo humano está fazendo isso com os cães, tornando-os cada vez mais “perfeitos”, assim como a religião criou um homem à imagem e semelhança de Deus, ou um Deus à imagem e semelhança do homem.



Os cães estão ajudando muitas pessoas, e assim continuará a ser, sempre surgirão novas motivações a serem adicionadas às já existentes para que as pessoas encontrem um sentido a mais à suas vidas.”

Texto adaptado a partir do artigo de mesmo nome da postagem, publicado no Jornal da Brasileira, nº 2 (Órgão de Divulgação da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre)
Autoria de Sílvia Katz.

sábado, 12 de junho de 2010

Feliz Dia dos Namorados.




“Era um homem que amava sem esperanças. Tinha-se encerrado inteiramente em si mesmo e imaginava que se ia consumindo na chama de seu amor. O mundo desapareceu para ele. Não via o céu nem o bosque verde; não ouvia o murmúrio dos regatos nem os sons da harpa; tudo em seu redor se havia desfeito, deixando-o abandonado e miserável. Seu amor cresceu, contudo, de tal maneira, que preferiu consumir-se e morrer em sua fogueira do que renunciar à posse daquela mulher. E então sentiu que sua paixão devorava em si tudo aquilo que não fosse amor, tornava-se poderosa e impunha à amada distante uma imperiosa atração, fazendo-a correr para si. Mas, quando abriu os braços para recebê-la, achou-a transformada, e viu e sentiu, surpreendido, que atraia para si todo o mundo perdido. Lá estava o mundo diante dele, ofertando-se por completo; céu, bosque e regato voltavam a ele com novas cores, cheios de vida e de luz, pertenciam-no e falavam sua linguagem. E em vez de ganhar apenas uma mulher, tinha o mundo inteiro em seu coração e cada uma das estrelas do céu resplandecia nele e irradiava prazer em toda sua alma... Havia amado e, amado encontrara a si mesmo. Mas, a maioria dos homens amam para se perder em seu amor.”

Texto retirado do livro:
DEMIAN - História de juventude de Emil Sinclair
do autor: Hermann Hesse.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Bem Sem Olhar Aquém.

A sociedade tem como dever a educação das crianças, ensinar-lhes valores e tudo o mais . No assunto que quero tratar, acertaram na minha educação: TEM-SE QUE FAZER O BEM. Porém, acredito não terem sido felizes na argumentação utilizada. Me alegaram que se eu fosse uma pessoa boa Deus ficaria feliz e eu seria recompensada. Justo!

Aceitei a idéia e assim continuei crescendo e questionando. Observei que a vida em muito se difere das novelas globais, vi “mocinhas” se darem mal e “vilãs” bem. Claro, não é possível rotular as pessoas, mas, grosso modo ser bom não é receita infalível ao sucesso. Vide Jesus e Barrabás (Deus et al, 0 absoluto). Aqui se faz, aqui se paga? Sinceramente? Duvido muito.

Continuei questionando, e sem peso na consciência, agia como bem entendia, mas, algo em mim me impelia a fazer boas ações. Cheguei na juventude e meus conflitos internos começaram a se resolver. Sim, deveria fazer o bem; sim, Deus (seja lá o que for isso) ficará feliz; mas, não, não vou ganhar na loteria por causa disso. Não acredito que tenha alguém no alem responsável por distribuir dádivas conforme nossa contribuição em boas ações. Não acho que o bem deva ser usado como instrumento de barganha: ajude o meio ambiente e conquiste a saúde plena. Esse pensamento pode ser perigoso, pois, se alguém faz o bem e se defronta com problemas (o que é muito comum) se rebela e critica a justiça divina, que nada tem a ver com isso.

Acredito que haja benefícios nas boas atitudes, não recebendo algo em troca, mas, na sensação de bem estar, aquela leveza, alegria e satisfação que se instala depois. É por isso que se tem que ser bom, só por isso! Acredito que haja algo que transcende nossa realidade, um Deus que seja, mas, se Ele não bate a nossa porta para nos esclarecer as coisas e se nos deixa a deriva num mundo dominado por sensações é para as usarmos.

Então, sinta-se bem, faça o bem!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Mutuca

Ok, de fato não ando com muito tempo de postar aqui, então achei um e-mail antigo que mandei pra minha irmã!
Como disse o e-mail é antigo, a vizinha já mudou e isso não aconteceu ontem, os acontecimentos de ontem foram terríveis e mesmo que tivesse tempo pra escrever ainda não estou preparada!
Segue o e-mail (na integra, os nomes são originais, mas acho que ninguém se incomodaria, ainda mais com a altíssima repercussão do meu blog!):

"Oi linda... os problemas, continuam e aumentam em PG! Mas, sendo estes muito chatos vou ignorá-los e partir ao que interessa!

O negócio é o seguinte, Mutuca é o nome do cachorro do namorado da vizinha do fundo!!! E ele até então, mantinha-se na casa do dono, mas, umas três noites atrás resolveu que mais útil seria saber aonde tanto vai seu dono. Eis que descobre a vermelha casinha da antonio caringe!!!
No dia seguinte comentei animadamente com a vizinha, afim de mostrar minha astúcia em ter ligado o cão à pessoa (nunca tinha visto o cachorro e "adivinhei" sua identidade), ela, meio desconsertada, disse: mil desculpas, melo amor de deus, ele nos seguiu...

Imaginei que ela tivesse louca, e tentei expressar meus sentimentos de maneira delicada, disse que não tinha problema, e se ela quisesse colocá-lo pro quintal dela a gente melhorava o portão e tals... ela, apressadamente, enquanto ia embora, falava afobada sobre os ombros: nããããão, pelo amor de deus, é do Felipe, ele que se vire... tchau...

Hum, puxa-vida, pobre cachorro, pensei eu...Eis que ontem a noite ao chegarmos em casa... eu abro o portão e como de costume vou fazendo festa nos cachorros e mantendo-os longe do portão pra evitar uma fuga. Não essa noite. O Gurila, já devia estar esperando horas por isso e zuuup, se escapuliu, às vezes ele sai, faz um pipizinho e volta ligeiro, mas quando varri com o olhar a redondeza, afim de checar possíveis problemas, lá estava ele, o Mutuca!!!

Eles já haviam se cheirado pelo portão, antes, sem muito sucesso, o Jacques rosnava pro Mutuca, que rosnava pro Gurila, que abanava o rabo louco de contente com a mudança da rotina!

Bem, o Gurila ficou cheirando o Mutuca que se manteve indiferente, o Jacques, porém, não suportou aquilo e seu sangue de Sid encrenqueiro falou mais alto, antes que eu pudesse lembrar do perigo da fera escapar, ele já bufava, tomou distancia e partiu loucamente pra cima da dupla que iniciava laços afetivos... sua velocidade era tal que invés de morder o cachorro se chocou brutalmente contra o mesmo, indo parar alguns metros de distância, retomada a consciência, localizou a presa e agora sim, se jogou com dentes e ira encima do mutuca, que além de grande (qnd comparado aos meus cotoquinhos) ainda é veterano no street fighter e conseguiu num único golpe, que até agora eu não entendi bem qual, fazer com que o Jacques respondesse ao meu chamado e voltasse loguinho pra casa... O Gurila, que assistia a tudo procurando o momento de se juntar a festa, ficou meio chateado da distração ter durado tão pouco, mas voltou pra casa acompanhando o irmão e satisfeito por ter apostado, sabiamente, que o visitante acabaria com o marasmo!!!
hauhauhuaaaaaaaaaaaaaaaahuhauhauhau...

Ok, paguei mico o bastante rindo na biblioteca, além do mais, tenho um programa pra entender!!! Ah, pergunta se o camarão já ouviu falar do R, ou se ele usa estatística beysiana no trabalho!!!

Muiiiiitos beijos, boas correções!"

sábado, 8 de maio de 2010

Água, não nasce em árvore mas cai do céu.

Esses dias (semana passada) no meu trainee para ECOSERVICE (emprese jr da FURG) eu e minha dupla (Fernanda) tínhamos que elaborar um projeto, minha idéia, que era compostagem, já havia sido proposta, e também reciclagem de óleo. Eu sugeri palestras de conscientização ambiental pro CAIC (escola de crianças carentes adjunta da FURG), mas nosso gerente preferia algo mais prático! Eu num sabia o que sugerir, conversando com a Fernanda falei, poderíamos reciclar papéis, mas eu queria algo diferente, e então ela falou meio sem jeito: - Bem, eu tenho muita vontade de aproveitar a água da chuva, mas eu sei que é caro... Ela disse aquilo com vergonha, mas seus olhos brilharam, eu adorei a idéia e num entendi pq tanto pudor para expô-la, e disse: -Não acho que deva ser caro não, vamos pesquisar e fazer o projeto sobre isso!
E lá fui eu, pra minha grande surpresa, a primeira idéia de aproveitamento de água da chuva no Brasil num tinha nada de cara, muito pelo contrário, foi realizada em 70, um projeto da Embrapa pro semi-arido,ou seja,pobres/miseráveis, o projeto consistia numa piscina que se enche nas fortes chuvas e com um balde é aproveitada nas secas! Em São Paulo é obrigatório,construções com mais de 500m² utilizarem águas da chuva pra diminuir enchente, e aqui, meu deus, aqui seria ótimo,as chuvas são abundantes e bem distribuídas ao longo do na, nossos corpos de água são de baixa qualidade o que faz com que a água venha do São Gonçalo, um distante rio que recebe esgoto pouco tratado de algumas cidades,o que encarece muito minha continha de água (e olha que eu só pago pelo tratamento, a água e tudo o que sua retirada causa vem de graça!).
Mas, quando foi nossa vez de expor a tarefa, senti que a aceitação foi baixa, pelo menos no inicio, duas meninas até deram risadinhas, parecia que estávamos falando algo absurdo irrealizável... espero tê-los convencido, e também à você, pois sim amigos, a água, por mais que tenha saído da moda, AINDA é um problema, sim, ainda exige melhor manejo. Apareceu um pdf no meu computador, parece ser um livro chamado EcoEconomia, e diz que o consumo é muito alto na agricultura e abastecimento de cidades, usam água de aqüíferos, retirando mais do que entra pela precipitação, e desviam rios, o Colorado, Amarelo, Indu e Ganges, quase não atingem o mar durante as secas, e quem é oceanologo (ou aspirante à) deve saber que essa (água continental) é a principal (de longe) fonte de nutrientes nos oceanos! Sem nutrientes sem fito-plâncton, sem-fito plâncton sem zoo-plâncton e por sua vez sem peixe, e mais agricultura e menos água...

terça-feira, 4 de maio de 2010

Economia ecológica!

Acabo de sair de uma das maravilhosas aulas de Ecologia dos Sistemas... Entre outras coisas, foi colocada aquela questão, que quem viu o videozinho the story of stuff (http://www.youtube.com/watch?v=gLBE5QAYXp8) já conhece. No atual sistema econômico, não contabilizamos o gasto natural. Assim, quando vendemos o peixe, para o exterior, recebemos o equivalente a extração do peixe, e a energia que ele utilizou, os recursos, o plancton que ele comeu de nossas águas vai de brinde. Por isso sempre que vendemos matéria prima nos lascamos, não é por que vamos comprar essa matéria manufaturada por muito mais, é pq ao vender o ferro, não quantificamos o gasto natural que nosso território teve antes de ele estar disponível pra ser retirado...
Eu sou nova no assunto, mas o fato de simplesmente pegar dinheiro emprestado, e pagar, sem juros, já há perda de dinheiro, pois o nosso tem um valor diferente...
Hum, não sei se estou sendo clara e correta, o assunto me interessa MTO, se para alguém mais, acho que tenho um site legal: http://www.ecoeco.org.br/index.html.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Chocolate ou baunilha?

É impressionante como as crianças, ou nossa criança às vezes volta com uma grande revelação! O fato é que enquanto voltava da aula de aquacultura pela praia com a Paulinha íamos filosofando a cerca das dificuldades do fim da vida universitária, ela, assim como eu, procura um modo de vida mais ligth, sem grandes esforços, dedicação total! Eu não quero idolatrar o trabalho como minha irmã e nem, digamos, escapulir como meu irmão, levei minha facul com responsa e liberdade, minha irmã parece ter sido mais aplicada e meu irmão, com certo esforço chegou perto de acaba-la, ele não gostava... continuando com essas comparações me lembro de quando minha mãe deixou que cada um de nós escolhesse uma casquinha de sorvete do mac, fiquei encantada com o fato de cada um ter escolhido um sabor!!! A minha, era a mista....

sábado, 24 de abril de 2010

Tudo cinza em Big River!

Fui normal na minha prova de sexta!
Era sobre aquacultura, criação de peixe, sabem?
É bom,pq, pra quem não sabe, os peixes do mar estão cada vez mais difíceis de pegar,
isso é em menos quantidade!
Me deu uma tristeza qnd o professor estava entregando as provas,
vi a turma e pensei que logo num vai mais ter provas nem aula com eles... =(
Ano passado eu estava num ciricotico pra me formar e sair correndo looonge de uma sala de aula... do stress de prova... mas agora que tá perto... Até entendo o Bahia quando diz, convicto, que quer se formar em 9 anos!
E mundando um pouco, esse fim de semana tá tão frio que eu cortei o velejo logo de cara, falei pro Tint que era pra estudar, e é, mas podia velejar de dia e estudar de noite, mas que baita frio, a roupa de borracha até segura, mas não nos pés e mãos... ficam até roxinhos... hahahaha...
Ele tá empolgadíssimo arrumando o carro, desmontou o painel pq tinha um pedaço mal encaixado que sempre o incomodou... engraçado essas coisas que a gente se incomoda e simplesmente fica incomodado... o fato é que hoje (4 anos de incomodo depois) ele procurou na net como desmontar e, claro, montar o painel e está fazendo!
Eu me incomodo com a trepadeira que num tem garra, eu queria por uns preguinhos pra ela subir, até separei os pregos, mas, como não tem martelo... posso ficar incomodada por mais um tempinho! rs...
As temperaturas estão baixas, digna de fim de maio, mas com o aquecimento global o frio chegou mais cedo,vai entender...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Friozinho...

Brrrrr.... e começou o frio pegada aqui em Rio Grande... Bah, ainda estou com dedos de fora, mas ja sinto frio constantemente, colocamos outro cobertor na cama, e o vento num da trégua...
Como se não bastasse, tenho prova de aquacultura HOJE, daqui a pouco, estudei o que achava necessário e pronto. A matéria parece não estar apta pra complicações, se bem que tem cada professor nesse mundo. Meu maior medo é me atrasar, se esse ventão todo tiver contra ele vai é me empurrar pra trás...
Outra prova da chegada do frio é que os cães, estão num sono profundo e JUNTOS! O Gurila tá até sonhando, mexendo todos os músculos! Ou será que está tremendo de frio?
Bem,vou almoçar (salada nesse frio, pois o gás acabou) e me preparar pra saga!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

cachorro - Mailow

Talvez por ter assistido Sempre ao Seu Lado (filme que recomendo pros amantes de cachorro) eu sonhei com um cachorro meu, o Mailow, é uma história diferente, num é o cachorro bonzinho amado pela família, ele era desse tipo de cachorro, que tem mtoooos por aí, que ninguém dá bola, fica sempre fedido e causa mais problemas do que alegrias.
Ninguém da minha família é mto chegado em cachorro (só meu avô), eles ficavam do lado de fora da casa, não passeavem, não pegavam bolinhas, e o único objetivo era de proteger a casa. Como se não bastasse o Mailow começou a cair no pau com o outro, o Sid (que merece um outro post), a partir de então, além de todo esse tratamento VIP, ele ainda era explicitamente odiado, meu cunhado chegou a dizer que se fosse dele, ele mandava sacrificar...
Meu plano era leva-lo pra faculdade comigo, mas daí, nasceram os meninos (Gurila e Jacques), filhos do Sid, que eu me dava mto bem... e o mailow foi deixado de lado... uma dessas coisas que a gente se arrepende depois... uma das tantas... paciência...
O Sid morreu, o Mailow ficou com a Catita que evitava confusões de qualquer maneira e o meu irmão levou dois cachorros pra Araçoiaba...
Os machos brigavam e numa das vezes o pescoço do Mailow foi furado, ele deve ter sofrido muito e morrido sozinho... paciência...
Talvez se eu tivesse mantido minha idéia inicial, não ter pego o Gurila, e ter trazido o Mailow as coisas fossem diferentes... mas, são coisas da vida e de nada vai adiantar eu ficar me culpando a essa altura do campeonato!
Só sinto muito...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

www.skoob.com.br

Olha só o que eu achei!
Só agora? Pois é, eu demoro um pouquinho pra ficar sabendo das coisas, mas elas sempre chegam até mim!
E esse site é fantástico, segundo a própria Fernanda (quem me iniciou nesse mundo): - É tipo um orkut onde você monta seu perfil e no lugar de álbuns tens uma estante! Onde põe os livros que leu, quer ler ou esta lendo!
É muito legal e como comecei agora estou espremendo minha cabeça pra achar as histórias que já passaram por aqui! E revendo meu histórico da biblioteca!
O que ajuda, assim eu num fico lamentando a apresentação do nosso projeto de poluição... Tá, não foi totalmente ruim, os outros grupos receberam mais reclamações, mas é que eu achei que não teria nenhuma grande modificação a ser feita! Eu adorei o assunto, cogito até a possibilidade de um mestrado nessa área! Mas, valeu a experiência!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Findi: vela na lagoa

São Pedro deu aquela força e esse fim de semana foi espetacular!!! Tudo começou na sexta, um passeiozinho na beira do mar pros meninos (cães) ficarem contentes. No sábado deu uma chuviscada, mas fez calor, aproveitamos pra ficar em casa, levei algumas roupas... Mas no domingo... huuuuuum... Fomos velejar! O vento tava bom, previsão de nordeste 10 nós, aumentando no fim da tarde, não foi bem assim... O sol ajudou mtoooooo, passei só um pouquinho de frio! Peguei um pouco no leme, minhas pernas tremeram, mas não chegaram a sacolejar! queriamos ir pra capivaras (uma vilazinha que tem umas dunas cor de telha) mas o vento estava muito contra e ia demorar mto, paramos em São José do Norte (SJN) no lugar de sempre. Tinha mta gente, um casal escondidinho, outros pescando com rede, uma criançada jogando futebol, dois de moto se divertindo nas dunas! calorzinho boooom, dia muito bonito...
Na volta vento a favor, todo mundo relaxando total... ô vidão... a semana podia ser feita de domingos...

domingo, 11 de abril de 2010

Mico na aula

Mas é que eu num sabia o tempo que demoraria pra chegar no ema (local da aula de aquacultura) de bicicleta, calculei uns 5 minutos, como cheguei em casa 10 pras uma e a aula era as duas, imaginei tempo próximo ao infinito para enrolar... lavei louça, esquentei o almoço, almocei, passeei com os cães, e falei, bom, vou antes e fico esperando lá, saí de casa 10 pras 2, achando que ainda iria esperar horrores, quase no meio do caminho pensei em ir pela praia, já que eu estava de biquíni (pra aproveitar o sol), mas, antes, precavidamente, conferi a hora, no celular pois a pulseira do meu relógio quebrou e estou sem. 14:00, puta merda, vou me atrasar... corri, corri, corri mto na bici, e num sou nada acostumada, meu coração bombava, minha perna doía e o ritmo aumentava... cheguei no ema, prendi minha bicicleta o mais rápido possível, vesti a camiseta, a entrada tinha mudado de lugar, fui correndo, entrei na sala em ritmo ainda acelerado, morrendo de vergonha e frustrada por estar atrasada (detesto me atrasar), identifiquei uma cadeira escondida no fundo, voei em direção a ela e me taquei, fez um baaaaita barulhão, aff... não era nem de longe minha intenção, falei, meio sem vontade: - cheguei!, todo mundo caiu na gargalhada, eu me fiz de invisível pro constrangimento durar o menos possível, mas não sei se funcionou mto bem, estava vermelha do exercício e da vergonha, invisível seria a ultima "cor" no mundo capaz de me camuflar... mas me escondi muito atrás do jajá e quando o professor falou: -é, tem gente que não se conforma só em chegar! me espremi mais ainda na cadeira... Bah, eu sou a tímida mais exibida do planeta, isso, com certeeeeza!!!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Aquecimento global

Eu sei que o assunto está ultrapassado, mas, é que esse friozinho fez reviver a fera...
E na sala de aula teve uma discussão, literalmente! Ainda não sabemos 1º se há aquecimento global! já que analisando dado de glaciações pelo período atual estaríamos rumando a outra, e esse declínio é em forma de tobogam, com algumas subidinhas (aumento de temperatura) que pro tempo humano parece catastrófica;
ainda sim, digamos que esteja havendo um aquecimento global, e aqui entramos no 2º ponto: qual é o real papel antrópico nisso? O consumo exacerbado do petróleo e parentes é o que causa isso? Não será uma erupção vulcânica muito mais poderosa e danosa do que nossos carrinhos e industrias?  Pq "agora" (leia-se nos últimos cinco anos) é que se vem atacar o petróleo?  Tem a ver conosco, sub desenvolvidos em aspirada ascensão? Será que parar geral (o que é impossível tendo em vista seu poder energético)  com o uso do petróleo salvaremos o planeta? Até quando?
Eu sinceramente não sei se a temperatura está aumentando, e acho que não temos ainda como saber, veja, o planeta tem 4 bilhões de anos, quantos anos temos de dados?
O que eu acho é que não podemos alterar significativamente o planeta, posso estar errada, mas, antes de destruir o planeta, acabaremos com nós mesmos, as fumaças das industrias e automóveis podem alterar a atmosfera, mas, antes antes afetam o sistema respiratório...

Pensar, pensar, pensar e só.

É engraçado, como pensar virou algo secundário... Ninguém mais pensa! Só pensa, tipo:
- então, vc vai no churrasco?
- peraí, to ocupado agora.
- Ah é? E o que vc está fazendo?
- to pensando!
Bem, talvez alguns filósofos façam isso, não sei. Mas é como naquela música do radio do queen, ninguém escuta rádio, as pessoas se locomovem com o rádio ligado, lavam louça, arrumam a casa, conversam, pintam, alguns conseguem ler e estudar, enquanto ouvem música. E pensar também é assim, a gente pensa enquanto caminha, come, resolve exercício, lê, mas pensar e só é difícil arranjar tempo, porque fica a sensação de perda de tempo, sei lá...
Eu estou tentando, caminhar enquanto caminho, lavar louça enquanto lavo, e pensar, só quando for pra pensar, é bom, a gente presta mais atenção na brisa, enquanto caminha, escuta melhor os sons, sente o cheiro, e talvez diminua o stress a ansiedade... vamos ver!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Iniciante!

É que todo início tem que ter um começo!
E bem, pra uma primeira publicação eu não tenho a menor noção do que escrever... Eu não sei muito o que fazer desse blog, mas talvez haja bastante conteúdo acadêmico, algo do meu dia-dia, questões ambientais, enfim, um pouco de mim e mim é isso!
Até a próxima!